sábado, 8 de janeiro de 2011

É que nem há palavras...

O dia amanheceu cinzento... estava jé na estrada para ir de encontro aos meus primos, quando ouço na RFM a notícia da morte do Jornalista Carlos Castro...

Ironicamente, do dia da morte do António Feio, soube-o da mesma forma...

A notícia não passou disso mesmo, "Carlos Castro, 65 anos, foi encontrado ontem à noite morto, no hotel Intercontinental, em Times Square, Nova Iorque. Segundo fonte familiar, o jornalista foi declarado morto no local"... Fiquei atónita. Por mometos espéculamos o que a poderia ter provocado.
Ficámos muito à quem da realidade, porque de facto... não lembra a ninguém o que viémos a perceber depois, graças à tecnologia android.


Jornalista Carlos Castro assassinado em Nova Iorque

Carlos Castro, 65 anos, foi encontrado ontem à noite morto, no hotel Intercontinental, em Times Square, Nova Iorque, com sinais de ter sido agredido na cabeça e sexualmente mutilado. Alegado homicida já foi detido.

O jornalista português Carlos Castro, de 65 anos, foi sexta-feira encontrado morto num quarto do hotel Intercontinental, em Times Square, revelou o "Daily News" na sua página de Internet, citando fontes policiais.

Carlos Castro deu entrada no hotel a 29 de Dezembro, acompanhado pelo modelo português Renato Seabra, de 20 anos, que é neste momento o principal suspeito do homicídio cometido no 34º andar do hotel nova-iorquino.

Renato Seabra terá saído do hotel momentos antes do corpo ter sido encontrado.

Ainda segundo o "Daily News", a polícia foi chamada ao hotel cerca das 19h00 locais tendo encontrado Carlos Castro inconsciente e com sinais de ter sido agredido na cabeça e sexualmente mutilado. Segundo a estação de televisão nova-iorquina NY1, Carlos Castro foi declarado morto no local pelos paramédicos.


Modelo português detido

O modelo português, alegado autor do homicídio de Carlos Castro, foi detido pela polícia em Nova Iorque, informou um amigo próximo do jornalista.

"Por volta da 11h00 horas (de sexta-feira, em Nova Iorque), o Renato deu entra no Roosevelt Hospital, com cortes no pulso, pois tinha tentado matar-se", disse à Agência Lusa o jornalista Luís Pires, amigo de Carlos Castro, cujo corpo foi encontrado ao final do dia de sexta-feira num quarto do Hotel Intercontinental, em Nova Iorque.

"As fotografias do facebook - ele (Renato) tem uma página com dois mil e tal amigos - foram distribuídas profusamente pela polícia em Nova Iorque, tendo sido detido no hospital", acrescentou o amigo, também jornalista, ex-correspondente da SIC nos Estados Unidos. Segundo o jornalista, a sua filha Mónica Pires foi a primeira pessoa a ver o corpo de Carlos Castro e está a prestar, neste momento, declarações ao procurador da República de Nova Iorque.

"Às sete da tarde (de sexta-feira), a minha filha tinha combinado um jantar com o Carlos Castro no Hotel Intercontinental, em Times Square, em Nova Iorque", referiu Luís Pires.


Jornalista castrado

De acordo com o jornalista, a sua ex-mulher e a filha cruzaram-se com Renato Seabra no lobby do hotel e perguntaram pelo colunista português.

"O Carlos já não sai mais do hotel", foi a resposta do modelo às duas mulheres, acrescentou o jornalista.

Segundo Luís Pires, a sua filha relatou-lhe que Renato Seabra estava com uma atitude muito estranha, parecendo não estar no seu juízo perfeito.

Espantada com a resposta, Mónica Pires pediu para o gerente do hotel verificar o quarto, encontrando Carlos Castro cheio de sangue, com lesões na cabeça e mutilado sexualmente.

"Um quadro dantesco, Carlos tinha graves lesões na cabeça e foi castrado. Fico horrorizado só de pensar nisso", referiu o amigo do colunista português.

Luís Pires sublinhou que a polícia foi logo acionada e chegou rapidamente ao local e, agora, o quarto e o corpo estão a ser analisados pelos médicos legistas.




Destaque na imprensa norte-americana

"O taxista que levou Renato para o hospital também já foi encontrado e a polícia chegou mesmo a atrasar o voo da Continental para Lisboa (na noite de sexta-feira), antevendo uma possível fuga", referiu a mesma fonte.

Luís Pires acredita que o motivo do assassínio foi provocado por ciúmes.

O jornalista também informou que os meios de comunicação norte-americanos estão a dar destaque para o assassínio do colunista e jornalista português, inclusive o jornal "The New York Times".

Luís Pires disse que Carlos Castro e Renato Seabra foram passar o fim de ano em Nova Iorque e aproveitaram para assistir algumas peças de teatro, estando a saída do hotel programada para hoje.

O jornalista Carlos Castro dedicou a sua vida à escrita e à realização de inúmeros espetáculos.

Foi autor, realizador e intérprete de inúmeros espetáculos e tinha colaborações assíduas em várias publicações. A última crónica intitulada "Elevador cor de rosa" foi publicada hoje na revista Vidas do Correio da Manhã.



Cônsul em Nova Iorque acompanha situação

O cônsul português em Nova Iorque está a acompanhar os desenvolvimentos do caso do colunista social Carlos Castro, disse à Lusa fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades, António Braga.

"O cônsul está a acompanhar o caso, como acompanharia qualquer situação que envolve cidadãos portugueses", sublinhou a fonte, contactada pela Lusa.

Segundo a mesma fonte, "todo o apoio necessário será prestado nesta situação aos dois portugueses".


Resultado da Autópsia

O resultado da autópsia ao corpo do colunista Carlos Castro, 65 anos, sexta-feira, em Nova Iorque (EUA) confirma que foi vítima de homicídio, soube o correspondente da SIC, Luís Costa Ribas. Golpes violentos na cabeça e asfixia causaram a morte ao colunista que estava alojado com um jovem modelo português num hotel da cidade.


A SIC soube que a mãe a irmã do jovem estão a caminho de Nova Iorque e que as autoridades policiais portuguesas ainda não entraram em contacto com as congéneres norte-americanas.

O jornalista Carlos Castro foi encontrado morto num quarto do hotel Intercontinental, em Times Square, Nova Iorque, tendo o corpo sido encontrado cheio de sangue, com lesões na cabeça e com sinais de mutilação sexual.

O jornal "The New York Post" refere que os testículos terão sido cortados com uma garrafa de vidro partida e que manchas de sangue num computador portátil poderão indicar que esse foi o objecto usado para desferir os golpes na cabeça.

O alegado homicida, o modelo português Renato Seabra, foi detido pela polícia em Nova Iorque.

Depois do homicídio, a polícia deteve e mantinha ao final da manhã de hoje em observação médica na unidade psiquiátrica de um hospital de Nova Iorque o jovem Renato Seabra, que acompanhava o colunista português na estadia na cidade norte-americana.

Os media norte-americanos têm dado durante o dia de hoje destaque à morte, noticiada em primeira instância pelo Daily News na sua página Internet.

"Carlos Castro, jornalista português, e o modelo Renato Seabra discutiram sobre dinheiro, segundo a polícia", é o título da última notícia do Daily News, que tem acompanhado o assunto desde o primeiro momento.

A peça da agência de notícias Associated Press (AP) tem como título "Estrela de TV portuguesa morta, castrada em hotel", e a agência falou com figuras como a estilista Ana Salazar, a organizadora do Moda Lisboa, Eduarda Abbondanza, e o crítico de cinema Rui Pedro Tendinha.

A forma como Carlos Castro morreu está a gerar um "grande sentimento de pesar" em Portugal, contou Rui Pedro Tendinha à AP, num texto disponível em páginas Internet de órgãos como o New York Times ou a Fox News.

A CNN aborda também o caso na sua página: "Suspeito de assassinato de português em Nova Iorque em prisão preventiva", refere a cadeia de notícias.

Fiz minhas as palavras da comunicação social, porque na realidade e perante esta cenário macábro, faltam-me as palavras. Estou sem palavras. Penso na família de ambos...

E os Pais deste jovem? Já pensaram?!
Não sou Mãe, mas sei o suficiente para saber que nem sempre os filhos são o reflexo da educação, príncipios e valores que pautaram a sua educação.

Carlos Castro - R.I.P :-(

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