Que boa parte da crítica detesta Sandra Bullock, todo mundo sabe (já a chamaram até de “Meg Ryan do século 21″, num total despropósito). Que boa parte da crítica detesta comédias românticas, todo mundo também sabe. Que boa parte da crítica não tem mais sensibilidade para poder gostar das pequenas delícias da vida, isso então estamos carecas de saber. Para boa parte da crítica, somente o que é extremamente “inovador” (muitas vezes sinónimo de “esquisitices que não necessariamente terão futuro” e que no momento pode atender pelo nome de “tendência”) é que pode ser realmente visto com bons olhos.
O fato é que comédias românticas sempre existiram e sempre existirão — algumas ótimas, outras nem tanto — e não necessitam dos tais “ingredientes inovadores” para agradarem quem vai ao cinema apenas com a expectativa de serem (en)levados por uma história agradável e sem grandes pretensões históricas, educativas ou impactantes.
“A Proposta” cai como uma luva nestas férias: uma história simples, previsível e deliciosa. E Sandra Bullock (lamento, amigos críticos) está óptima mais uma vez. Não está ali para ganhar um Oscar por “Fedra, a Tragédia”, está ali para fazer mais uma óptima interpretação, como sempre consegue, honesta e simples, com humor e charme, com talento e segurança. E viva Sandra Bullock.
Não há muito o que dizer, apenas (em especial quando chamarem o filme de “comédia romântica”) não percam tempo lendo as críticas antes: comprem seu bilhete, a bela da pipoca (eu alinho nas salgadas) e não percam!!
Aí, se desejarem, tenham suas próprias opiniões ou resenhas pessoais: eu disse opinões, não teses de mestrado como o cinema “deveria ser sempre para ser inovador, surpreendente e criativo”…
Para conferir!!
Quanto a mim, posso assegurar que sem pestanejar, estive horas a rir, quem me conhece sabe que não é qualquer coisa que me faz rir, e que igualmente difícil é depois parar de rir.
O meu Personal Trainer, acompanhou-me a esta sessão...
Afinal, a proposta partiu dele e aquilo que era um serão "condenado" a trabalho e seca, acabou por ser uma lufada de ar fresco. Foram, para não variar, horas e horas de conversa - com pontuais momentos sérios e menos animados - nós somos assim!!
Eu gostei - da companhia, da conversa, do jantar e claro, do filme!
P.S. - E sim, houve quem estivesse de joelhos, com um anel na mão!
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