segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Muitas, mas muitas...


São as saudades que tenho tuas.

Por mais que os anos passem, por mais que me faltem os dedos de uma mão para os contar, parece-me sempre impossível.
Impossível porque ainda sinto o teu cheiro, impossível porque ainda me ecoam palavras tuas, impossível porque jamais morrem os que amamos.

Os que amamos, como eu te amo vivem para sempre nos nossos corações.

Hoje, para não variar, o dia é um misto de alegria, e tristeza.
A alegria de ter o privilégio de partilhar contigo a minha vida, a alegria de te ter como exemplo, a alegria de te sentir junto a mim, nas mais diferentes formas.

O verbo não se conjuga no passado, pelo simples facto que vives em mim.
Vives nas cores de um belo arco-íris;
no nascer ou no pôr do Sol;
em lugares onde passeamos e fomos felizes;
em cores;
em aromas e sabores;
em livros;
em músicas;
e viverás sempre comigo todas as horas.

E por falar em horas... há dias partilhava com alguém que me é muito especial, o significado que uma hora em particular tinha para nós. Não que fosse a mais importante, mas pela cumplicidade que aquela hora nos trazia. Em boa verdade, não me recordo de nenhuma que não trouxesse.

Hoje vou almoçar contigo.
Sei que mesmo no silêncio me vais ouvir, te vais rir e dizer - amo-te!
Aposto que o carinho, a saudade e a nostalgia me vão brotar dos olhos... à mesma velocidade com que acontece agora.

Sabes, agora de repente pensei: "dava tudo para te ter aqui, ao pé de mim, outra vez".
Acredita que dava mesmo!

As palavras, faltam-me sempre... tudo o que diga ou escreva sobre ti, será sempre pouco...

Amo-te Minha Querida Avó!!

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