sexta-feira, 6 de junho de 2008

O risco de ser livre...


Rir é correr o risco de parecer tola.
Às vezes pareço...

Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Pareço-o sempre que tenho vontade.

Estender a mão é correr o risco de me envolver.
Jamais a recolherei!

Expor os meus sentimentos é correr o risco
de mostrar o meu verdadeiro eu.
E depois?!

Defender os meus sonhos e idéias diante da multidão
é correr o risco de perder as pessoas.
Já perdi. Já encontrei. Já reencontrei...

Amar é correr o risco de não ser correspondida.
Já amei e não fui amada.
Já fui amada e não amei...

Viver é correr o risco de morrer.
E que risco!

Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Se é...

Tentar é correr o risco de fracassar.
Nada como começar de novo!

Mas os riscos devem ser corridos,
porque o maior perigo é não arriscar nada.
As pessoas que não corre nenhum risco não fazem nada,
não têm nada e não são nada.

Acorrentadas pelas suas atitudes,
elas tornam-se escravas...
e privam-se da sua liberdade.

Apenas a pessoa que Corre riscos é livre!

Por isso, sinto-me livre para fazer o que quero fazer.
O que acho que devo fazer.
O que acho que é certo fazer.
Mesmo que para isso tenha de correr...
o risco de andar com o coração nas mãos!

1 comentário:

Teresinha disse...

Este texto podia traduzir uma grande parte de tudo o que me tem atravessado os pensamentos nos últimos anos e especialmente agora!!
Adorei, mais ainda por ser teu.
E de agora em diante acho que grito finalmente a todos os cantos, que bom é e que lindo se sente, andar simplesmente com o coração nas mãos. Somos duas :)
Bj enorme ***