(1.ª edição, 2004) «Fora de Colecção
- Infanto-Juvenil», n.º 49
Hoje contaram-me uma história...
Não uma história igual a tantas outras, não uma história de encantar.
Uma história real, a história de uma menina - olhos cor de amêndoa... Não sei como se chama, mas a verdade é que isso não é importante.
Fiquei feliz por ela. Enchi-me de esperança por ela...
Fiquei feliz por ela. Enchi-me de esperança por ela...
Não sei porquê, a menina - olhos cor de amêndoa - deixou para trás a família, os amigos e o seu país, São Tomé.
Mas deixou mais, deixou uma perna e todas as corridas e caminhadas que com ela tinha feito.
Na bagagem trazia dores, angústias e muitos medos. O maior de todos, acredito que fosse o de perder a outra perna, igualmente infectada e o medo de nunca mais voltar a andar...
Depois de um período de internamento num hospital de Lisboa, a infecção passou e um dos medos também.
Mas a menina - olhos cor de amêndoa - queria andar, voltar a casa pelo seu pé...
O sistema de saúde e o acordo subjacente não previam comparticipação de qualquer tipo de prótese.
É aqui que a A. entra em acção. Com uma função importante e com um coração do tamanho do mundo, a A. apresentou uma proposta por forma a que a empresa onde trabalha financiasse a prótese necessária.
A verdade é que graças à proposta da A. e ao apoio desta empresa, a menina - olhos cor de amêndoa - está quase de regresso a casa. E mehor do que isso, vai regressar a andar!
Na bagagem vai levar menos dores, menos angústias, e mais esperança... muita esperança!
Na bagagem trazia dores, angústias e muitos medos. O maior de todos, acredito que fosse o de perder a outra perna, igualmente infectada e o medo de nunca mais voltar a andar...
Depois de um período de internamento num hospital de Lisboa, a infecção passou e um dos medos também.
Mas a menina - olhos cor de amêndoa - queria andar, voltar a casa pelo seu pé...
O sistema de saúde e o acordo subjacente não previam comparticipação de qualquer tipo de prótese.
É aqui que a A. entra em acção. Com uma função importante e com um coração do tamanho do mundo, a A. apresentou uma proposta por forma a que a empresa onde trabalha financiasse a prótese necessária.
A verdade é que graças à proposta da A. e ao apoio desta empresa, a menina - olhos cor de amêndoa - está quase de regresso a casa. E mehor do que isso, vai regressar a andar!
Na bagagem vai levar menos dores, menos angústias, e mais esperança... muita esperança!
Moral da história, que afinal é de encantar - somos felizes porque fazemos de pequenos instantes grandes momentos!
P.S. - A. acredito que estejas feliz, tal como eu fiquei feliz.
Nem imagino como a menina - olhos cor de amêndoa - se deve sentir!
P.S. - A. acredito que estejas feliz, tal como eu fiquei feliz.
Nem imagino como a menina - olhos cor de amêndoa - se deve sentir!
2 comentários:
A A., que infelismente não conheço, faz-me acreditar que um dia será possivel revogar as Leis de Murphy. Algo que corre mal pode sempre ter um final feliz. Boa
Quando se tem bons princípios e bom coração, pode mudar-se tudo. Pode mudar-se o rumo da história. Podemos não ter capacidade para mudar toda a história, mas mudaremos cetamente uma parte dela, que por muito pequena que possa ser, pode ser o suficiente para que se torne a maior parte da história!
A A. conseguiu, porque tem bons princípios e bom coração. Porque acreditou que como ela, haveria mais gente assim. Felizmente há!
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