domingo, 24 de fevereiro de 2008

Mas há dúvidas?!


Não há, nem pode haver!
De facto, como podemos, ousar, dizer ou pensar que gostamos dos outros, sem gostamos de nós mesmos?!
Muitos relacionamentos, latus sensus, não resultam por isso mesmo! Por falta de amor a nós mesmos.
Não é correcto gostarmos mais da outra pessoa do que de nós próprios (a menos que falemos de um filho - quero acreditar). Caso contrário, sentir-nos-emos sempre em segundo plano. Sentir- nos-emos sempre usados, inferiores e teremos grande tendência para cobrar.
Que fique claro que só nos devem usar se deixarmos!
Já passei por este tipo de sentimento. Mas, mudastea ;-), mudei! Mudei mesmo.

Mudei o suficiente para me sentir melhor do que nunca!!
Isso sente-se por dentro e, ao que parece, vê-se por fora! Dizia isto mesmo numa troca de sms com o A., um Amigo recente.

Agora, mais do que nunca, amo o próximo como a mim mesmo. Esta é a única forma de não ansiar aquilo que os outros não me podem dar.
Mas. há sempre um mas... apesar de gostar cada vez mais de mim, tenho plena consciência de que nada sou sem os outros!
O Mundo não gira em torno do meu ûmbigo e continuo a ter os pés bem acentes na terra.

Continuo a odiar a máxima (para mim mínima) - me, myself and I.
Na minha opinião, quem pensa assim é muito, muito pequeno. Muito pequeno mesmo.

Tá dito, tá dito!!

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