domingo, 10 de fevereiro de 2008

O Banquete do Amor...


Por vezes a procura incessante da outra “metade da laranja” leva-nos a saltar para dentro do poço sem saber qual a profundidade deste.
Incrivel, não é? E dizemos nós que somos racionais...

Num café numa comunidade muito fechada no Oregon, o professor local e escritor Harry Stevenson (Morgan Freeman) testemunha as várias histórias de amor entre os residentes da cidade «a fazer das suas». Entre os jovens e os adultos, entre os pais e amantes, entre o doce e o bárbaro, entre homens e mulheres, entre mulheres, entre os humanos e até os animais. Da sua mesa de café, Harry observa com reverência enquanto o amor engana, fere, devasta, inspira, com propositadas exigências e afecta profundamente a vida de todos à sua volta – incluindo a sua própria.
São histórias que se entrelaçam em que ninguém consegue evitar a tensão e a confusão inevitáveis do amor.

Com a participação de Morgan Freeman, Gregg Kinnear, Radha Mitchell entre outros. “Feast Of Love” é o título original... Para ver...



P.S. - Não preciso de dizer que gostei, pois não?

1 comentário:

Anónimo disse...

Um filme muito interessante pela simplicidade com que tudo se diz e se sente....

A não perder... o título pode indiciar que se trata de uma "palhaçada" ou de uma qualquer comédia sobre o Amor.... Não. Nada disso, é um testemunho sapiente de alguém que levou uma "facada" na vida e que vê aquilo que está para além da (aparente) realidade.

É a prova de que estamos sempre a ser surpreendidos pelas emoções, pelo coração, pelo desejo, pela procura incessante que todos, todos sem excepção, fazemos da felicidade... Nem sempre nos bate à porta quando queremos ou quando pensamos que está mesmo ali debaixo dos nossos olhos. Mas ela sempre aparece, pode tardar mas aparece.

Mas, há sempre um mas... é verdade... também é efémera. Acaba, apaga-se, morre.... e neste filme, morre no sentido literal do termo. Morre mais do que uma vez... Para desespero e desgraça das pessoas...

Por isso, aproveitar os momentos, todos, intensamente, como se fossem os últimos... Com tanta "força" quanto nos for possível, sem vacilar, sem ter dúvidas ou fazer grandes planos para o futuro. Viver o dia-a-dia... fazer juz à máxima de "Carpe diem"... Nunca sabemos quando a luz se apaga definitivamente. Não vale a pena arriscar.

Digo eu!

A.