O Yom Kipur marca o início do Kipur, e é um dos dias mais importantes do judaísmo.
No calendário hebreu, o Yom Kippur começa no crepúsculo que inicia o décimo dia do mês hebreu de Tishri (o que coincide com Setembro ou Outubro, este ano a 8 de Outubro), continuando até ao seguinte pôr-do-sol.
Jejum no Yom Kipur
O nome Yom Kipur - Dia do Perdão - nos informa de um aspecto apenas de sua significação. “Porque neste dia se fará expiação por vós para purificar-vos de todos os vossos pecados; Perante Ad-nai ficareis purificados (Lev.XVI,30).
É o dia do perdão - quando Deus perdoa a todo Israel. Durante esse dia, nada pode ser comido ou bebido, inclusive água.
É permitido lavar a boca, escovar os dentes ou banhar o corpo. Somente o rosto e as mãos podem ser lavados pela manhã, antes das orações. Não se pode carregar nada, acender fogo, fumar, nem usar eletricidade.
O jejum não é permitido para crianças menores de 9 anos, pessoas gravemente enfermas, mulheres grávidas e aquelas que deram a luz há menos de trinta dias. Se uma pessoa enquanto estiver jejuando passar mal, a ponto de quase desmaiar, deve-se lhe dar comida até que se recupere.
Se houver perigo de uma epidemia, e os médicos da cidade aconselharem que é necessário comer a fim de resistir à moléstia, exige-se que todos comam. Existem outras proibições, além daquelas contra trabalhar, comer ou beber.
As relações conjugais são proibidas, bem como o uso de perfumes e ungüentos, exceto para fins médicos.
Além disso, sapatos e outras peças da indumentária feitas de couro não podem ser usadas na Yom Kipur, pois não se pode usar nenhum material para o qual seja necessário matar um animal.
Após o Yom Kipur, espera-se que haja festa e alegria, não perdendo de vista o fato de que o Yom Kipur é um dia santo de júbilo.
Enquanto o Yom Kipur é dedicado ao jejum, o dia anterior é dedicado a comer. De acordo com o Talmud, a pessoa “que come no nono dia de Tishrei (e jejua no décimo), é como se tivesse jejuado em ambos os dias, o nono e o décimo”. Também as orações são minimizadas para que os judeus possam se concentrar em comer e se preparar para o jejum. Na véspera do Yom Kipur, a comunidade se reune na sinagoga. Os homens põem os seus xales de oração (normalmente não usados à noite). Então, quando cai a noite, o cantor começa o Kol Nidre, que é repetido três vezes, cada vez com uma voz mais forte.
O Kol Nidre enfatiza a importância de cumprir os votos, pois violar um juramento é um dos piores pecados. Uma parte importante do serviço de Yom Kipur é o Vidul (Vidui), ou confissão. As confissões servem para ajudar a refletir sobre as más ações da pessoa, e confessá-las verbalmente é parte do arrependimento formal ao pedir o perdão de D-us. Como a comunidade e a união são uma parte importante da vida judaica, as confissões são ditas no plural (Nós somos culpados). Ao terminar o Yom Kipur, na última hora um serviço chamado Ne’ilá (Neílah) oferece uma oportunidade final para o arrependimento. É o único serviço do ano durante o qual as portas da Arca (onde os rolos da Torá são guardados) permanecem abertas do princípio ao fim do serviço, significando que os portões do Paraíso estão abertos naquele momento. O serviço se encerra repetindo sete vezes o versículo “O Senhor é nosso D-us”.
O Shofar soa uma vez e a congregação proclama: “No ano que vem em Jerusalém
P.S. - Bom jejum para ti...
É o dia do perdão - quando Deus perdoa a todo Israel. Durante esse dia, nada pode ser comido ou bebido, inclusive água.
É permitido lavar a boca, escovar os dentes ou banhar o corpo. Somente o rosto e as mãos podem ser lavados pela manhã, antes das orações. Não se pode carregar nada, acender fogo, fumar, nem usar eletricidade.
O jejum não é permitido para crianças menores de 9 anos, pessoas gravemente enfermas, mulheres grávidas e aquelas que deram a luz há menos de trinta dias. Se uma pessoa enquanto estiver jejuando passar mal, a ponto de quase desmaiar, deve-se lhe dar comida até que se recupere.
Se houver perigo de uma epidemia, e os médicos da cidade aconselharem que é necessário comer a fim de resistir à moléstia, exige-se que todos comam. Existem outras proibições, além daquelas contra trabalhar, comer ou beber.
As relações conjugais são proibidas, bem como o uso de perfumes e ungüentos, exceto para fins médicos.
Além disso, sapatos e outras peças da indumentária feitas de couro não podem ser usadas na Yom Kipur, pois não se pode usar nenhum material para o qual seja necessário matar um animal.
Após o Yom Kipur, espera-se que haja festa e alegria, não perdendo de vista o fato de que o Yom Kipur é um dia santo de júbilo.
Enquanto o Yom Kipur é dedicado ao jejum, o dia anterior é dedicado a comer. De acordo com o Talmud, a pessoa “que come no nono dia de Tishrei (e jejua no décimo), é como se tivesse jejuado em ambos os dias, o nono e o décimo”. Também as orações são minimizadas para que os judeus possam se concentrar em comer e se preparar para o jejum. Na véspera do Yom Kipur, a comunidade se reune na sinagoga. Os homens põem os seus xales de oração (normalmente não usados à noite). Então, quando cai a noite, o cantor começa o Kol Nidre, que é repetido três vezes, cada vez com uma voz mais forte.
O Kol Nidre enfatiza a importância de cumprir os votos, pois violar um juramento é um dos piores pecados. Uma parte importante do serviço de Yom Kipur é o Vidul (Vidui), ou confissão. As confissões servem para ajudar a refletir sobre as más ações da pessoa, e confessá-las verbalmente é parte do arrependimento formal ao pedir o perdão de D-us. Como a comunidade e a união são uma parte importante da vida judaica, as confissões são ditas no plural (Nós somos culpados). Ao terminar o Yom Kipur, na última hora um serviço chamado Ne’ilá (Neílah) oferece uma oportunidade final para o arrependimento. É o único serviço do ano durante o qual as portas da Arca (onde os rolos da Torá são guardados) permanecem abertas do princípio ao fim do serviço, significando que os portões do Paraíso estão abertos naquele momento. O serviço se encerra repetindo sete vezes o versículo “O Senhor é nosso D-us”.
O Shofar soa uma vez e a congregação proclama: “No ano que vem em Jerusalém
P.S. - Bom jejum para ti...
1 comentário:
Muito interessante....
Sempre a aprender :-)
A.
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