quarta-feira, 9 de abril de 2008

Parabéns Mamã...


Hei-de ser velhinha e tratar-te-ei sempre assim.
Sabes que te adoro, mesmo que não faça de ti a minha confidente.
És minha Mamã. É assim que te vejo e é assim que te respeito!
Gosto muito de ti, mesmo que por vezes possa não o expressar da melhor forma.
Sei que estás sempre aqui, perto, para o que der e vier.
Para o que não dá e não vem.
Para o que foi e não volta.
Sofres, angustias-te e lutas a cada dia para que possamos (eu e o F.) estar bem.
Para que possamos ser melhores.
Porque tenho sempre presente que...
Ao dar-nos a benção da vida, entregaste a tua…
Ao lutares por nós filhos, esqueceste-te de ti mesma…
Que ao desejar o nosso sucesso, abandonaste os teus anseios…
Ao vibrar com as nossa vitórias, esqueceste o teu próprio mérito…
Ao receber as nossas injustiças, respondeste sempre com seu amor…

Quero (queremos) que vivas este teu dia ao máximo e saibas que te amamos e amaremos sempre.
Um dia muito feliz Mamã.
Um grande beijo, N.

2 comentários:

A. disse...

Tive oportunidade de "enviar" os parabéns por ti, sabendo que certamente não te esquecerias de os transmitir.

Li com gosto um texto que imagino te tenha custado escrever. Partilho em relação à minha Mãe todos os sentimentos que expressas.

Sendo eu própria Mãe de um homem, não creio que ele sinta em relação a mim aquilo que indiscutivelmente é habitual sentirmos, nós mulheres, em relação às nossas Mães.

Somos sempre, mais filhas dos Pais do que das Mães. Tem a ver com a relação entre mulheres... Nisso somos "doutoradas", não é verdade?

Como sabes, fiz durante alguns anos psicoterapia - coisa que aconselho a todos, nem que seja uma vez na vida. O meu psiquiatra de eleição (infelizmente já cá não está) dizia que tinha havido, em tempos idos, uma relação difícil com a minha Mãe. Demoraria muito tempo a explicar, mas a realidade é que foi possível identificar situações que reconheço terem existido e, mais importante que isso, foi trabalhá-las para as ultrapassar. Acredita, querida N. que me ajudou muito na vida, na relação com a minha Mãe e na postura para com o meu filho.

Tu, "psiquiatra angustiado", perceberás certamente o que quero dizer.

Foi preciso curar essas feridas de muitos anos, partilhá-las sem medos e os resultados foram de facto muito bons.

Hoje, na ausência já longa do meu Pai, sou tentada a dizer que nunca a relação com a minha Mãe será igual à que tinha com o meu Pai, mas esta afirmação pode ser altamente injusta por estar influenciada por um infinito sentimento de saudade.

A.

NG disse...

Transmiti, sim senhora!
Não diria que tenha custado escrever, mas...
Sou menina do papá... e contra factos... não há argumentos!!

Bjs, N.