Walt Kowalski (Clint Eastwood) é um veterano da guerra da Coreia, um homem inflexível e amargo, que vive sozinho. Para além da cadela Daisy, a sua arma é a única coisa em que confia.
Os antigos vizinhos morreram ou mudaram-se há muito e o bairro é agora habitado maioritariamente por imigrantes asiáticos, os quais Walt despreza profundamente.
Walt vai matando o tempo como pode, até que, um dia, Thao, um dos seus jovens vizinhos, é pressionado por um gang e tenta roubar o seu precioso Ford Gran Torino. Walt impede o furto e quase o mata, tornando-se o herói involuntário do quarteirão.
Para agradecer-lhe por ter poupado a vida ao jovem, a família Hmong obriga este a penitenciar-se, trabalhando para o vizinho. Walt acaba por dar-lhe pequenos trabalhos comunitários. É o início de uma amizade inesperada, que mudará o curso das suas vidas.
E, graças a Thao, Walt vai conhecer verdadeiramente os seus vizinhos e descobrir o que o liga a estes exilados.
O bairro em que vivem Walt e os Hmong vive sob a constante ameaça de gangs, que não só querem atrair Thao para seu grupo como também foram responsáveis por induzi-lo a roubar o Gran Torino. Os embates entre eles e Walt são os momentos mais icônicos do filme. Gran Torino mostra um Walt sem medo de tirar sangue dos outros, também é um retrato do racismo, já que em nenhum momento ele esconde seu desprezo pelos vizinhos.
Eu gostei. o F. gostou. Nós gostámos.
Do cinema seguimos para outras danças. A noite estava fantástica!
P.S. - Não se procura, encontra-se! Foi uma das conclusões...
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