domingo, 24 de maio de 2009

Sublime...



Amazing Grace - Wintley Phipps

Por volta de 1750, John Newton era o comandante de um navio negreiro inglês.
Os navios faziam o primeiro pé de sua viagem da Inglaterra quase vazios até que escorassem na costa africana. Lá os chefes tribais entregavam aos Europeus as "cargas" compostas de homens e mulheres, capturados nas invasões e nas guerras entre tribos.
Os compradores seleccionavam os espécimes mais finos, e comprava-os em troca de armas, munições, licor, e tecidos.

Os cativos seriam trazidos então a bordo e preparados para o "transporte". Eram acorrentados nas plataformas para impedir suicídios. Colocados lado a lado para conservar o espaço, em fileira após a fileira, uma após outra, até que a embarcação estivesse "carregada", normalmente até 600 "unidades" de carga humana.

Os escravos eram "carregados" nos navios para a viagem através do Atlântico. Os capitães procuraram fazer uma viagem rápida esperando preservar ao máximo a sua carga, contudo a taxa de mortalidade era alta, normalmente 20% ou mais.
Quando um surto de disenteria ou qualquer outra doença ocorria, os doentes eram atirados ao mar.
Uma vez chegados ao Novo Mundo, os negros eram negociados por açúcar e melaço que os navios carregavam para Inglaterra no pé final de seu "comércio triangular."

John Newton transportou muitas cargas de escravos africanos trazidos à América no século XVIII.
Numa das suas viagens, o navio enfrentou uma enorme tempestade e afundou-se.
Foi nesta tempestade que Newton ofereceu sua vida a Cristo, pensando que ia morrer.
Após ter sobrevivido, ele converteu-se verdadeiramente ao Senhor Jesus e começou a estudar para ser um chamado Pastor”.

Nos últimos 43 anos de sua vida ele pregou o evangelho em Olney e em Londres. Em 1782, Newton disse: "Minha memória já quase se foi, mas eu recordo duas coisas: Eu sou um grande pecador, Cristo é o meu grande salvador."

No túmulo de Newton lê-se: "John Newton, uma vez um infiel e um libertino, um mercador de escravos na África, foi, pela misericórdia de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, perdoado e inspirado a pregar a mesma fé que ele tinha se esforçado muito por destruir".

O seu mais famoso testemunho continua vivo, no mais famoso das centenas de hinos que escreveu, este será certamente o mais traduzido, o mais cantado e claro, o mais ouvido.

P.S. - Obrigada ao P.S. que no seu discurso, desta manhã, me relembrou esta história...

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