domingo, 12 de abril de 2009
Música para os ouvidos...
Tanto eu como o mano começámos a falar muito cedo.
Verdade seja dita, que ambos foi muito bem estimulados pela Avó E.
Anos mais tarde, e infelizmente, sem a avó E., o L. segue-nos e palreia tudo. No auge dos seus 22 meses, é uma ternura ouvi-lo... fico deliciada.
Os dialectos de ternura sempre nos acompanharam e há expressões que são muito nossas, se não vejamos:
- pão com "pacaeta": era assim que a aqui a tia N. pedia pão com manteiga. Dá para acreditar que nesta altura eu comentava que a água era imprescindível e que o tio S. era otorrinolaringologista?! Para que se veja como eu sou flexível ;-)
- pôr "zogaína": era assim que o mano F. (pai do L.) dizia que se ia pôr gasolina...
- o "pocua amalelo": é assim que o L. se refere ao autocarro amarelo! Não é o máximo?! Eu acho ;-))
Quem sai aos seus... acrescenta valor ao familiar dialecto de ternura...
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