E não é que alguns anos depois voltamos a jantar...
Desta vez, a coisa foi mais intimista. Foi um jantar a dois, em casa e sem catering ;-)
Sim, porque eu supervisionei tudo, excepto a sopa de morangos que já estava a gelar...
A mesa estava impecavelmente posta. Não faltava nada... nem as velas.
Enquanto cozinhavas, falamos imenso - de mim, de ti, de nós, do passado e do presente. E claro, falamos dos que nos rodeiam. Dos que amamos e, inevitavelmente, dos que amámos. Faz parte.
Em comum, a perda da chama - talvez a forma mais simples de justificar uma ruptura.
Em comum, o facto de conseguirmos ver o lado bom do divórcio e de reconhecer a importância que ele teve em fazer de nós novas pessoas! E como se nota!
Em comum, a vontade de aproveitar a vida a cada momento, sem desperdiçar oportunidades de sermos felizes.
Enquanto isso, o folhado de chévre com mel fervilhava no forno. Eu mexia o puré de coentros e tu tratavas da carne biológica... Uhm... o menu prometia, mais não seja, porque os olhos também comem, e porque o cheiro tomava conta do cenário.
A dj N. ia tomando conta da banda sonora - havia cds estrategicamente visíveis ;-) - que fazem parte da nossa memória.
Já era tarde, quando nos sentámos à mesa e com tranquilidade fomos degustando tudo, apenas interrompendo para uma estratégica mudança de cd.
Enquanto o a efusão se fazia, porque há coisas que não mudam, foi tempo de visita guiada ao chalet - do exterior ao interior - pleno de bom gosto.
Regressámos à mesa e desfrutámos do tempo do chá... recordámos a noite / madrugada / amanhecer em que nos conhecemos. Seguiu-se uma sessão fotográfica, e mais conversa, muita conversa.
Acabámos e ver um filme, depois de uma breve passagem pelo concerto de Seal em Dubin.
Uma boa companhia, numa noite bem "engraçada"...
P.S. - vamos ao curso de culinária, é bem mais divertido que uma pós-graduação em Banca Seguros e Mercados Financeiros ;-))
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